Funchal

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A Mudança no Funchal

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Uma Caminhada Promissora: Pedro Andrade

 A candidatura liderada por Paulo Cafôfo não se apresenta só de uma perspectiva de oposição, é um projecto político que antes de criticar, pretende integrar. Antes de confrontar, oferece uma alternativa. Posiciona-se como uma confluência de vontades ligadas pela cidadnia. Um mandato traduz-se em responsabilidadades, e abraçar o desafio de reerguer o Funchal como uma pólis plural, exige saber estar com os cidadãos. 


Não poderá haver melhor e mais saudável convívo que uma caminhada. As levadas são uma representação do esforço e valentia dos madeirenses. Estas percorrem sinuosas escarpas, declives abruptos e a sua resilência mostra a capacidade das gerações que nos antecederam em não recuarem perante nenhuma adversidade. Prezemos o seu suor, seguindo o seu exemplo neste desafio político que se prefigura para todos nós. 

Mandatário Da Juventude

Paulo Cafôfo, Pedro Andrade

Pedro Andrade é o Mandatário da Juventude desta candidatura. Os seus pioneiros passos foram dados com a equipa em que acredita, na Levada dos Piornais. O seu espírito é de missão. O compromisso com a «Mudança» é pleno. Numa fase em que há um afastamento da política e o descrédito alastra na população jovem, sem que nada acenda o fulgor da esperança, Pedro Andrade pressentiu neste projecto um ponto de inflexão, uma janela de oportunidade para muitos jovens que, como ele, anseiam uma política mais assertiva, virada para os resultados e objectivos concretos, capaz de materializar o sonho de uma autonomia melhor. Para que as esperanças deixem de ser vãs, é preciso agir, arregaçar as mangas, esboçar com as próprias mãos uma alternativa. Uma caminhada numa levada, um símbolo da coragem do nosso povo, não poderia ser um primeiro passo mais auspicioso.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Ideias Autárquicas: Apresentação

Este espaço pretende apresentar a política de forma mais construtiva. A convicção de que a política regional precisa de beber mais objectividade e conteúdo, foi a razão de ser deste blogue, logo no primeiro momento em que foi criado. 



É a partir desta perspectiva que várias propostas serão veiculadas ao público. O Projecto "Jardins Endémicos" será o primeiro passo desta sequência. A ideia é simples: promover as espécies originárias da região nos jardins particulares do Funchal. Não será lançada uma proposta sem consistência. Várias partes serão ouvidas para garantir que o projecto pode germinar. Em suma, o objectivo é aproveitar o potencial de todos aqueles que já se debruçam neste domínio, interligar este esforço com a Câmara Municipal do Funchal, para que os munícipes possam ter nos seus jardins espécies endémicas.

Outras "Ideias Autárquicas" surgirão, mas o contexto do ambiente parece ser um primeiro passo perfeitamente adequado a este anfiteatro urbano virado para o Atlântico. 

domingo, 23 de junho de 2013

Ich bin ein Funchalenser

Se John F. Kennedy viesse discursar ao Funchal, estou certo que seria solidário com a causa democrática na nossa região. Diria ele, como o fez em Berlim: Eu sou um Funchalense. 

U
Kennedy, em Berlim
O muro que dividia um povo, privando muitos de liberdades, direitos e prosperidade, ainda demorou décadas a ser quebrantado. No entanto, o espírito humano é invencível, e, num só dia, ao mesmo tempo que se desfaziam em pedaços o cimento e o aço, ergueu-se uma utopia. 

sábado, 22 de junho de 2013

Aquilo que pode e não pode ser...

As ficções da política regional são tantas que nem vale a pena enumerar uma a uma, pois a tarefa é hercúlea. Vou cingir-me às autárquicas só para não exceder-me em conjunturas. O Funchal é a capital da região, logo é pedra basilar no jogo do poder regional. Assim, a eleição autárquica não se resume  ao executivo que vai assumir a gestão camarária. 

Esta eleição é uma janela de oportunidade. O nosso futuro colectivo depende de criar condições para termos um sistema político democrático e plural. Muitas decisões tomadas no âmbito da Câmara Municpal do Funchal, influenciam toda a região. Já abordei a questão da CMF ser um freio do poder absolutista da Quinta Vigia. Falta referir outras razões de ordem relevantes: uma alternância democrática no Funchal será um sinal claro para obrigar o Governo Regional mudar de estilo, e, mais pertinente, mudar de políticas. 

Em vez de termos um sistema fechado em copas, cristalizado e arrogante, os Funchalenses podem assegurar que o poder regional abra os olhos, e mude de estratégia. No turismo, no emprego, no crescimento económico, na harmonia social, na democracia, há muitos elementos que requerem mais discussão, maior abertura, menos regidez, visão, brio, transparência. O poder absoluto tem tendência a não ouvir, a não prestar contas, é o "posso, quero e mando" do costume. Este problema não é exclusivo na região, nem sequer é uma singularidade. Qualquer sistema político assente no monopólio de uma força política, degenera. Ao contrário de muitos países, onde um "25 de Abril" é uma miragem, o nosso país, e naturalmente, a nossa região, tem mecanismos para diluir as forças tentaculares e estagnadas da concentração excessiva de poder nas mãos de uma minoria. 

Não alimentemos mais a ficção, que o poder é "deles", e de mais ninguém. Não nos deixemos vencer por ilusões que o voto popular não muda nada. Vivemos numa democracia. Ponto. Numa democracia o voto faz a diferença. O voto serve para exigir mais e melhor. Há alternativas, há ideias, há convicções. O que é preciso é dar meios para as alternativas ganhem força, que as ideias tenham condições para germinar, e que as convicções são mais importantes que as negociatas. 

Esta eleição no Funchal, e nos outros concelhos, serve para alimentar novas brisas de mudanças. O ar saturado de ideias banais e de arrogância não deixa a economia renascer e o emprego regressar. A urgência de novas políticas é imensa, não podemos aguardar pelas regionais. Podemos fazer a diferença já, estas autárquicas são um passo muito relevante. Pensar o contrário, é divergir daquilo que é essencial para o futuro da autonomia. Aquilo que pode e deve ser, é fazermos tudo para termos uma democracia viva. O que não pode ser é deixar esta morrer. 

sábado, 15 de junho de 2013

Na Senda da Mudança: Luís Aguiar



Luís Aguiar descreve a sua cidade como "abandonada". O Funchal é uma cidade limpa, segura, dotada com tudo para os seus cidadãos terem qualidade de vida. No entanto, a política regional, num contexto nacional e europeu tenebrosamente desfavoraveis, não permite rasgados elogios. A confiança é pouca, a participação escassa, é preciso uma mudança de 180° para o Funchal libertar-se da orfandade. 

Os compromissos políticos estão de alguma forma manietados por pressões ilegítimas. Luís Aguiar questiona: o Funchal precisa de  cuidados e desvelos, mas de onde virá o financiamento para tal planeamento urbanístico e dinamismo cultural? A economia treme com a dívida, não há margem para mais impostos, e as refregas da Quinta Vigia não ajudam na resolução dos problemas de periferia da região. Precisamos de um novo rumo, primeiro que restabeleça a confiança, depois que salvaguarde o crescimento seguro e sustentável. 


Primeira Questão:



Todos sabemos a definição do dicionário para «Mudança». No entanto, uma palavra pode ser vivida das mais variadas formas. Assim, pode dizer qual é o significado de «Mudança», no seu universo pessoal? E, a partir deste significado, pode explicar como este motiva a sua acção num projecto para a cidade do Funchal?




A minha acção para a mudança, ainda que pouca, é motivada por vários fatores, desde ao assistir da degradação económica e social até à perda dos mais elementares direitos, inclusive os autonómicos.
O conhecimento mais alargado e uma leitura mais atenta dos acontecimentos políticos/sociais regionais, desde à muito que me revoltam para uma mudança, uma mudança que promova o emprego justo, e não precário, que fomente o crescimento das famílias, que fomente o crescimento económico, tecnológico e de forma sustentável, que preserve a natureza, os costumes, a cultura e a paisagem, que seja honesto e claro para os cidadãos, uma mudança com a participação e discussão de toda a comunidade para a resolução dos problemas comuns e não só de alguns, e essencialmente a preservação de liberdades e direitos que constantemente são violados na nossa cidade.


Segunda Questão:



Falamos de "Mudança", vamos agora para a Confiança, Cidadania e Compromisso. Como estes três "cês" afectam a sua vida activa, nos mais diversos âmbitos: pessoal, profissional, social ou político?
Confiança é muito pouca atualmente, motivada essencialmente pelo que se passa a nível nacional e europeu, que infelizmente está afectando gravemente a região ultraperiférica que vivo, chegando a afetar gravemente a minha vida pessoal e profissional. A cidadania exerço sempre que posso, votando sempre, manifestando as minhas posições/reivindicações nas manifestações, quando concordo com os motivos das mesmas,  participo em reuniões e debates de ideias assim como em fóruns online e redes sociais, leio e procuro me manter informado sobre o que se passa na minha comunidade, acho que exerço dentro das minhas possibilidades a minha cidadania. O compromisso é complicado, principalmente no âmbito politico, é que nos outros campos exerço fielmente os meus compromissos, mas no politico as vezes é difícil enquadrar o que penso com o que é proposto ou decidido por um ou outro partido, nem sempre estamos de acordo, mas isso faz parte da democracia.

Terceira Questão:



Fala-nos um pouco da perspectiva sobre cidade do Funchal? 



Digamos que é uma cidade turística, limpa, segura, com boa qualidade de vida geral, cara para viver, estacionamentos e transportes públicos são igualmente caros, com algumas zonas em que o planeamento urbanístico e rodoviário não foi o melhor, é muito hospitaleira, com bonitos jardins e fontes, mas com um centro urbano cada vez mais abandonado pelas pessoas. 




quinta-feira, 13 de junho de 2013

Mudam-se os Tempos, Mudam-se as Vontades

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança:
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.

Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança:
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem (se algum houve) as saudades.

O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,
E em mim converte em choro o doce canto.

E afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto,
Que não se muda já como soía.

Luís Vaz de Camões, in "Sonetos"


terça-feira, 11 de junho de 2013

Na Senda da Mudança: Hélder Calisto


Hélder Calisto, dá-nos a palavra «honestidade» para sublinhar a sua convicção inequívoca no projecto liderado por Paulo Cafôfo. O seu compromisso, neste projecto, é pleno, pois esta candidatura “quer ouvir, quer escutar”; quer abdicar do “fato e gravata” e dar aos funchalenses algo inédito: uma cidade “mais prática, mais unida, realmente empreendedora e consciente da sua realidade.

A cidade do Funchal tem características únicas, com imenso potencial. O Funchal reúne condições exclusivas para ser uma referência em diversas áreas, mas precisa de libertar-se das amarras e guerrilhas, desabituar-se do conforto do comodismo e da monotonia do sempre o mesmo, para dar lugar ao único candidato disposto a defender um projecto em prol de todos aqueles que acreditam nesta cidade. 


Primeira Questão:

Todos sabemos a definição do dicionário para «Mudança». No entanto, uma palavra pode ser vivida das mais variadas formas. Assim, pode dizer qual é o significado de «Mudança», no seu universo pessoal? E, a partir deste significado, pode explicar como este motiva a sua acção num projecto para a cidade do Funchal?

A palavra «Mudança» para mim implica atitude, o agir e o querer, que permita um despertar para novas realidades das mais simples às mais complexas, sem medos, mudança deverá ser sempre um caminho que nos permita ser mais e melhor. Este projecto motiva-me sobretudo pela simplicidade de quem quer agir em prol de um bem comum, dar as mãos às pessoas, a todos sem excepção, sem grandes romantismos é um projecto que quer ouvir, quer escutar, um projecto que se interessa pela cidade, um projecto que saiu do sofá” e que acredita numa cidade melhor, mais prática, mais unida, realmente empreendedora e consciente da sua realidade, potencialidades, equitativa e sem passos maiores que a perna, mais simples e igualmente grandiosa! Uma cidade que dispa o fato e gravata e que faça do bem comum a mais do que necessária «Mudança» é neste projecto que eu acredito.


Segunda Questão:

Falamos de "Mudança", vamos agora para a Confiança, Cidadania e Compromisso. Como estes três "cês" afectam a sua vida activa, nos mais diversos âmbitos: pessoal, profissional, social ou político?


A confiança, cidadania e compromisso, são sem dúvida essenciais e transversais a todas as áreas e sectores e a todas as realidades das quais fazemos parte. São pilares fundamentais para que cresçamos e sejamos responsáveis, para que possamos assumir os nossos compromissos baseados nos mais elementares valores humanos. Realço sem dúvida a cidadania que hoje em dia é um marco fundamental de qualquer democracia é lá que melhor poderemos sentir o palpitar das pessoas, é o melhor banho de realidade para qualquer político e para todos que se interessam pelo bem comum. Assumindo sempre o compromisso, a cidadania é ter a confiança necessária de que o que fazemos é o melhor que devemos e podemos é algo fundamental numa sociedade que quer mudar para melhor.       

Terceira Questão:

Fala-nos um pouco da perspectiva sobre cidade do Funchal? 


A cidade do Funchal é uma cidade sui generis com características únicas, que pode e deve ser potenciada, acho que o Funchal precisa de uma dose de simplicidade, praticabilidade e pragmatismo. Não pode estagnar á sombra dos cruzeiros que nos visitam, é preciso que seja mais do que um local de visita ou de passagem. O Funchal deve abrir-se ao Mundo de uma forma simples e sem megalomanias, sem complexos, porque hoje em dia a grandeza de tudo está na simplicidade, dar o devido protagonismo às gentes do Funchal é essencial. O Funchal e a Madeira não precisam de monopólios, precisam de unidade e pessoas realmente interessadas no bem de TODOS. O Funchal tem condições para ser uma referência nas mais variadas áreas, menos cadeiras, menos lugares e MAIS Funchal, para mudarmos às vezes não é preciso muito, basta fazer com que os que se acomodaram confortavelmente, se desabituem desse conforto e digam sim ao Funchal! 


Zona de Residência:
Santo António



segunda-feira, 10 de junho de 2013

Na Senda da Mudança: Hélder Spínola


Hélder Spínola


Hélder Spínola associa a “sustentabilidade” ao espaço urbano, o Funchal é uma cidade de confluência, onde pressões casuísticas e megalómanas absorveram o lugar que era dedicado aos cidadãos. Para fazer recuar este ambiente saturado, é imprescindível, no contexto político, uma revigorante evolução no sentido da pluralidade. Hélder Spínola não nega que há obra meritória, mas adverte para a necessidade de ir ao encontro de uma nova perspectiva e olhar sobre a cidade, não sendo ambivalente no facto de que, para materializar qualquer mudança, não podemos deixar perpetuar o monopólio partidário que tem tomado todas as decisões da Câmara Municipal do Funchal e Região Autónoma.
As pessoas não têm predisposição para acreditar num novo rumo, o desânimo parece que se instalou e sedimentou, a política está congestionada pela altivez e arrogância de termos sempre os mesmos a decidirem. A solução para este nó górdio só pode permanecer na força e convicção de novas atitudes e práticas, assentes no compromisso e confiança na cidadania. Está nas nossas mãos vencer o cepticismo. Se dermos voz aos nossos próprios anseios, se participarmos na mudança, Helder Spínola não têm dúvidas: o Funchal voltará ser a cidade das nossas vidas.
 
Primeira Questão:

Todos sabemos a definição do dicionário para «Mudança». No entanto, uma palavra pode ser vivida das mais variadas formas. Assim, pode dizer qual é o significado de «Mudança», no seu universo pessoal? E, a partir deste significado, pode explicar como este motiva a sua acção num projecto para a cidade do Funchal?
HS: Para mim a palavra mudança está fortemente associada com o conceito de evolução, ou seja, mudança para melhor. Além disso, no contexto político regional, essa mudança está subjacente a uma alteração do partido político que governa a Câmara Municipal do Funchal e a própria Região. Neste contexto de mudança, um projecto para a cidade do Funchal deve manter e melhorar aquilo que de bom foi feito e criar um novo olhar sobre a cidade. Um projecto de mudança para a cidade do Funchal tem necessariamente de encontrar e defender uma outra perspectiva da cidade e trabalhar com base num novo paradigma que esteja fortemente baseado na sustentabilidade (Ambiental, Económica e Social).

Segunda Questão:

Falamos de "Mudança", vamos agora para a Confiança, Cidadania e Compromisso. Como estes três "cês" afectam a sua vida activa, nos mais diversos âmbitos: pessoal, profissional, social ou político?
HS: São 3C’s essenciais como pilares de qualquer projecto, seja ao nível pessoal, profissional, social ou político. Sem estes alicerces, ainda mais agora que os cidadãos apresentam fraca predisposição para acreditar, é muito difícil construir seja que projecto for. No entanto, por essa mesma dificuldade para acreditar, estes 3C’s, como simples palavras, no contexto actual, dificilmente galvanizam o ânimo e o sentimento que seria suposto mobilizarem. A Confiança, Cidadania e Compromisso, para resultarem em algo real que se entranhe na vida activa, têm de deixar de ser meras palavras para se ser aquilo que efectivamente são: atitudes, valores, práticas e sentimentos. 

Terceira Questão:

Fale-nos um pouco da perspectiva sobre cidade do Funchal?
HS: Vejo o Funchal como uma cidade de confluência, onde a diversidade humana é imensa e onde podemos aspirar a encontrar qualidade de vida. O Funchal cresceu e definiu a sua estrutura ao longo de séculos o que lhe conferiu características próprias que têm conseguido sobreviver às intervenções instantâneas das últimas décadas. No entanto, actualmente está a atingir o ponto de saturação e já se torna muito difícil continuar a absorver as intervenções casuísticas e megalómanas, como é o caso das obras na baía do Funchal. Vejo o Funchal como necessitando urgentemente de ser libertado da pressão que tem sido excessivamente exercida sobre o seu território. O Funchal está cada vez mais congestionado e precisa de recuperar espaço para os seus cidadãos.  

Parque Santa Catarina