Funchal

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A Mudança no Funchal

sábado, 27 de julho de 2013

Lavrar a Mudança

Desde que liguei-me a este projecto de cidadania alimentei a expectativa de real e efectiva Mudança no modo de fazer política na região. Uma "Mudança" não só a jusante, isto é, depois das eleições, mas sim, uma "Mudança" a montante, isto é, um modo diferente de fazer política, menos alicerçado nos métodos habituais e recorrentes da política regional, mais sustentado nas liberdades, na isenção e num projecto inteiramente assente na construção de novo paradigma que vá ao encontro das reais necessidades das pessoas. 
Estas expectativas não têm sido goradas, muito pelo contrário, em muitos aspectos as minhas expectativas têm sido superadas com distinção. A começar pela equipa, seja a dos orgãos da Câmara, como os das Freguesias, seja o sentimento de urgência em resolver os problemas sociais e económicos, seja na abordagem incisiva em questões fundamentais como a cultura, o turismo e o ambiente. 
Este projecto está em sintonia com o timbre da cidadania em várias vertentes, o que a meu ver é uma grande vitória pois vejo que já influenciou decisivamente outras candidaturas, tanto no estilo, como na essência, e assim como na forma como se está desenrolar a campanha. É impossível não notar nas diferenças significativas entre estas e outras eleições autárquicas no Funchal. Por isto, não é excessivo sugerir que esta candidatura merece um salutar benefício da dúvida não arrolado no cinismo, mesmo daqueles que mostram grande relutância em desligar-se da monotonia partidária na região. 

quinta-feira, 18 de julho de 2013

O Triunfo da Virtude

Andrea Mantegna: Il Trionfo della Virtú
(1502)

Um projecto de si para si

A coligação da "Mudança" apresentou a sua equipa, esta jornada política está a manter o seu vigor de cidadania, dando a conhecer o seu projecto nos mais diversos espaços, sejam estes instituições, associações ou lugares públicos. A reacção dos cidadãos tem sido franca e positiva. Muitos já manifestaram o seu apoio, numa atitude de certo modo inédita: as pessoas perderam o medo de ambicionar por uma mudança efectiva na edilidade ou na política regional. Devo dizer que vejo esperança nos seus sorrisos e nas suas palavras.

Tendo a equipa formada, iniciou-se o processo de compor um programa político estruturado, com propostas concretas e formais. Toda a equipa da coligação está a empreender um esforço de ouvir todas as partes interessadas em produzir um mapa de acção para a renovar a cidade do Funchal. Esta candidatura é de cidadania, é um projecto da cidadania para o cidadão. Como diria o candidato da "Mudança" não faça do silêncio o seu idioma: comunique, proponha, critique e ausculte. Toda a equipa da coligação da "Mudança" está plenamente disposta a ouvir todos aqueles que queiram contribuir de forma construtiva.

Por favor, acompanhe a página oficial da campanha. A partir desta, poderá apresentar as suas questões, dúvidas ou sugestões.



segunda-feira, 15 de julho de 2013

Política & Liberdade

As pessoas perderam o medo, o receio de confrontar o poder. O caso não é para menos, o desemprego é galopante, e chega a um quinto da população activa. A "Mudança" não é uma possibilidade, é uma necessidade. Eu tenho assistido a diversas acções de campanha, e noto uma significativa diferença perante anteriores. As pessoas estão disponíveis, oferecem simpatia e manifestam apoio. O compromisso com a Mudança deve-se a estas pessoas que anseiam um futuro melhor. 


quinta-feira, 11 de julho de 2013

Pelo sonho é que vamos


Pelo sonho é que vamos,
comovidos e mudos.
Chegamos? Não chegamos?
Haja ou não haja frutos,
pelo sonho é que vamos.
Basta a fé no que temos.
Basta a esperança naquilo
que talvez não teremos.
Basta que a alma demos,
com a mesma alegria,
ao que desconhecemos
e ao que é do dia a dia.
Chegamos? Não chegamos?
- Partimos. Vamos. Somos.
(Sebastião da Gama)

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Sem ideias só se fazem castelos no ar

Estamos numa fase inicial da campanha. A decisão de voto ainda está para vir. Não podemos preterir uma candidatura com base em preconceitos. É tudo uma questão de ver o projecto. A política faz-se de projectos, penso eu. Podemos sublinhar a mensagem, a imagem ou comunicação. Todavia, a essência subjacente só poderá ser o projecto. E os projectos são como as pedras na calçada. O que é uma pedra? Nada. Mas não se fazem castelos sem pedras. As ideias existem, merecem ser discutidas e trabalhadas, para tornar possível estas serem estruturadas e integradas num projecto. Não é possível rejeitar uma ideia, antes desta estar estruturada. É como se quisesse construir um castelo, rejeitando prematuramente as pedras. O desenrolar da campanha dará ao público um projecto político estruturado e consistente. Não atiremos pedras a quem tem um projecto político, a quem tem  ideias. Tenhamos uma postura crítica, exigente e criteriosa. Concordo inteiramente, e sem ambiguidades. O que não deverá acontecer, é sermos condicionados pelo cinismo e arrogância. 



terça-feira, 9 de julho de 2013

«Geração Mudança»

A expressão é do próprio Miguel Gouveia: «Geração Mudança». O candidato ao executivo camarário fez-se acompanhar pela família na apresentação da equipa que concorre à Câmara Municipal do Funchal, liderada por Paulo Cafôfo. 

O trilho da mudança está nas mãos desta geração - a cidadania é também um compromisso com os mais jovens. O acto de mudar é um processo contínuo e laborioso. A região está libertar-se das velhas amarras e dos ínvios dogmas partidários. 

A Praça do Município firmou a equipa que está disposta a encarar a política de forma diferente, com conteúdo, preenchido com a disponibilidade de agregar vontades e conciliando fictícias rivalidades partidárias num objectivo mais amplo, mais abrangente: um Funchal melhor, mais justo e mais próspero. 

A democracia e a liberdade são instrumentos poderosos para recriar oportunidades, seja no âmbito social, seja no económico. Esta equipa é competente, mas a sua maior força é reconhecer o que é prioritário e imprescindível, sem excluir, sem segregar. O Funchal precisa de todos e de tudo o que está ao nosso alcance para ter uma nova face. Está é a equipa melhor preparada para materializar o valor e significado destas palavras. 

Subscrevo:

«É imperioso mudar esta cultura de dependência da importação de ideias; é imperioso que a nossa cultura seja dinâmica, criativa, autónoma, inteligente. A nossa cultura não pode continuar a ser a mera repetição da cultura alheia; é preciso que Portugal conquiste um lugar cultural e científico e que acrescente valor ao mundo.»

«Sem uma cultura criativa e crítica, informada e rigorosa, a discussão pública é sempre deficiente, e as decisões são sistematicamente tomadas pelos interesseiros que têm mais força ou que gritam mais alto, e não um resultado da reflexão criativa e rigorosa, informada e inovadora.»

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Estudo & Compreensão & Discernimento

A política regional pode parecer um genuíno quebra-cabeças, mas como tudo na vida, com um pouco de estudo, compreensão e discernimento chegamos à conclusão que a continuidade política, mais parece um refluxo de progresso e prosperidade, do que propriamente um avanço. Vivemos num daqueles momentos que, para tudo continuar na mesma, algo tem de mudar. Paradoxo? Não. A manutenção da qualidade de vida, o crescimento económico e o bem-estar da região depende mais do que nunca de uma mudança política concreta. Temos que parar de tropeçar nas mesmas opções políticas. A alternativa existe. Não é uma miragem. Não é um sonho, ou uma quimera. É um projecto concreto, sólido e consistente. O futuro está nas nossas mãos, o voto é finalmente um acto de mudança. 
Autor: Domenico Ghirlandaio

sexta-feira, 5 de julho de 2013

São Martinho em boas mãos.

Não escondo a minha parcialidade no caso da candidatura de Duarte Caldeira Ferreira à Junta de Freguesia de São Martinho, uma homem de espírito franco e de labor, preocupado com causas e lúcido nos percursos políticos a seguir. 



Tenho plena confiança que São Martinho está em boas mãos. Os cidadãos de São Martinho não poderiam ter melhor opção política. Este projecto será seguramente mais humano e presciente. A língua portuguesa oferece-nos tantas opções para poder descrever uma mesma situação, neste caso, terminarei convicto com uma simples frase: São Martinho tem rumo! 

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Ideias Autárquicas #1: Dinamizar O Conhecimento


Para além de tudo o que poderá ser dito naquele que é o perímetro de acção de uma Câmara Municipal, quero frisar o papel dinamizador dos municípios como dínamos do conhecimento. Já vi abordado o conceito das "Cidades Educadoras", já vi centenas de referências às "Industrias Criativas", reconheço que possam existir pessoas muito melhor preparadas para abordar estes temas, todavia, julgo haver fôlego ainda para lançar algumas propostas no âmbito do conhecimento. 

Conceitos e Primeiros Passos

A Câmara Municipal do Funchal tem já um conjunto alargado de iniciativas culturais, porém, creio ainda haver espaço para desenvolver mecanismos de criação cultural e artística, e, porque não, científica e de cidadania. Logo poderiam ser criadas publicações regulares e organizadas de forma sistemáticas nos seguintes contextos:

  1. Literatura e Fotografia: Sou claramente a favor de uma publicação nestes domínios porque acredito não haver meios para desenvolver um projecto extensivo e com lastro nos privados. Uma revista deste tipo poderia dar espaço a contos de autores regionais, ou facultar oxigénio para a poesia, a crónica ou crítica literária. No campo mais visual, uma publicação destas tornava possível alimentar artes como a Banda Desenhada, o desenho ou a fotografia. A publicação teria de ter critérios editoriais transparentes, regras claras e concisas de publicação, dar ao maior número de pessoas possível oportunidades de publicação, sem esquecer um detalhe: remunerar os autores. Este último aspecto, afigura-se muito relevante, porque é um meio de valorizar e respeitar quem faz cultura. 
  2. Multimédia: O munícipio poderia contribuir para o universo multimédia patrocinando o equipamento de áudio e vídeo aos autores que tivessem a intenção de produzir produtos multimédia. O equipamento já existe no mercado, os agentes criativos poderiam aceder ao equipamento mediante um protocolo e os agentes que detentores destes activos. Para além disto, existe a possibilidade pouco dispendiosa de depois publicar o resultado destes trabalhos online, ou providenciar espaços para estes serem exibidos. 
  3. Cidadania Activa: Temos na região todo um rol de pessoas competentes nos mais diversos domínios científicos. Porque não usar a matemática, as ciências ou a física para resolver os problemas da cidade? Porque não implementar concursos para fomentar ideias no urbanismo, na organização territorial, no saneamento básico, na arquitectura? Quem sabe se não temos ideias com imenso potencial, onde faltam apenas criar condições para estas germinarem?
  4. Ciências, Matemática, Novas Tecnologias: Uma cultura ciêntifica é muito importante para a harmonia e progresso social. Julgo que criar clubes de aprendizagem em sectores como a robótica, a física ou a electrónica não é uma ideia descabida. Noutros pontos do planeta, promove-se a robótica ou a Inteligência Artificial com competições ou concursos. O Funchal teria potencial neste domínio das Novas Tecnologias, mas primeiro são precisas competências, aptidões, conhecimentos. 



quarta-feira, 3 de julho de 2013

Filipa Jardim Fernandes

A "Candidatura da Mudança" colocou Filipa Jardim Fernandes num lugar de destaque no executivo camarário. Não há motivo para homilias, é de basilar justiça compreender o papel das mulheres na sociedade. Este não é um cargo "oferecido", é um lugar de decisão "merecido". 


Filipa Jardim Fernandes será um centro de decisão determinante: turismo e finanças. O momento necessita de pessoas de comprovada competência e determinação. O currículo de Filipa Jardim Fernandes é inelidível no rigor e probidade. Foram cinco as razões que apontou para unir-se neste projecto movido pela cidadania: independência, mudança, proximidade, vontade e coerência. Será preciso dizer algo mais? 

As coisas que nunca mudam só podem mudar pelas nossas mãos...

terça-feira, 2 de julho de 2013

A cooperação é a antimatéria das desigualdades

Não podemos estar desatentos às questões das desigualdades. Não podemos viver numa cidade socialmente fragmentada, os problemas que daqui advêm são muitos, a começar pela criminalidade. As urbes bem sucedidas são espaços de liberdade e fruição. A qualidade de vida é um ponto crucial no turismo, mas é também um factor de gravidade para o investimento. E, no que diz respeito ao investimento, nem será preciso ser um visionário para compreender que é crucial potenciar sinergias para criar riqueza. Para competir com "lá fora" há que criar condições para facilitar a cooperação e as boas práticas "cá dentro". É num clima de confiança e segurança que a inovação prospera. Um dos crassos erros regionais é não incluir esta elementar força motriz no seu discurso de mobilização política. 

Segunda Guerra Mundial
Fonte:  Governo EUA

segunda-feira, 1 de julho de 2013

A voz de Neruda: sê o melhor no que quer que sejas


Se não puderes ser um pinheiro, no topo de uma colina,
Sê um arbusto no vale mas sê
o melhor arbusto à margem do regato.
Sê um ramo, se não puderes ser uma árvore.
Se não puderes ser um ramo, sê um pouco de relva
E dá alegria a algum caminho.
Se não puderes ser uma estrada,
Sê apenas uma senda,
Se não puderes ser o Sol, sê uma estrela.
Não é pelo tamanho que terás êxito ou fracasso...
Mas sê o melhor no que quer que sejas.
Pablo Neruda
Foto: Patrícia Cassaca







(do livro Canto Geral)


A questão da mobilidade: dar tempo aos cidadãos

"Gosto do vento na cara e da limpeza na mente."
Paulo Cafôfo

Paulo Cafôfo, Duarte Caldeira Ferreira

A questão dos transportes numa área urbana é muito relevante. Uma boa rede de transportes prática, veloz e acessível facilita a vida de todos: traduz-se em menos tempo despendido nos engarrafamentos, ou nas deslocações; menos poluição; poupança nos combustíveis; menos ruído, etc. Este é um problema que a «Coligação da Mudança» quer debruçar-se: Como facilitar a mobilidade dentro da cidade? 

Há competências neste domínio na região, e os técnicos serão ouvidos neste âmbito. A Mudança quer os cidadãos do Funchal móveis, livres do congestionamento rodoviário, com transportes acessíveis e práticos. Outro ponto da Mudança: é preciso dar tempo às pessoas. Os cidadãos não podem perder tempo útil para se deslocarem aos seus postos de trabalho, este deve ser reduzido ao mínimo, e muito pode ser feito neste sentido.