Funchal

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A Mudança no Funchal

domingo, 29 de setembro de 2013

Reciprocidade

Um novo ciclo começou, mas permanecem possíveis fontes de atrito. Quero compreender como a Quinta Vigia reagirá a este novo cenário. O desconhecimento é compreensível, no passado câmaras que não fossem afectas ao laranja enfrentaram difíceis e intoleráveis embaraços. O caso mudou de figura: o PSD-M já não detém a maioria das câmaras e, no patamar autárquico, perdeu a maioria do eleitorado. Não é uma banalidade sugerir ao Dr. Jardim que, pelo menos desta vez, seja presidente de todos os madeirenses. A recta final do jardinismo que sirva para resolver embaraços e não para cria-los, afinal esta é uma questão de reciprocidade com a vontade do povo. 

Uma nota breve

Paulo Cafôfo e a sua equipa ganharam a eleição autárquica. O discurso de vitória não foi triunfalista, nem relevou vanidade. Foi uma nota de humildade perante os desafios colocados pelo revirar de uma página no panorama político regional. Foi uma nota de agradecimento a todos aqueles que palmilharam pela mudança. Foi uma partilha de mérito com aqueles que definiram e pensaram esta campanha. A política a sério começa agora, há muito por fazer e muito é preciso ser feito para edificar a confiança dos funchalenses. Esta vitória dá espaço a um novo rumo. Parabéns a todos aqueles que tornaram isto ser possível.  

Esta é a nova bandeira da Mudança


sexta-feira, 27 de setembro de 2013

SEMPRE!


O Nosso Hino


Do vale à montanha e do mar à serra,
Teu povo humilde, estóico e valente
Entre a rocha dura te lavrou a terra,
Para lançar, do pão, a semente:
Herói do trabalho na montanha agreste,
Que se fez ao mar em vagas procelosas:
Os louros da vitória, em tuas mãos calosas
Foram a herança que a teus filhos deste.
Por esse Mundo além
Madeira teu nome continua
Em teus filhos saudosos
Que além fronteiras
De ti se mostram orgulhosos.
Por esse Mundo além,
Madeira, honraremos tua História
Na senda do trabalho
Nós lutaremos
Alcançaremos
Teu bem-estar e glória.


quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Paulo Cafôfo: um novo líder, novos horizontes

A campanha autárquica está quase a terminar, os ânimos emergem à flor da pele, a mensagem exalta-se, diluindo a objectividade política. É natural que isto aconteça, houve muito investimento de todas as partes. Ao acompanhar estas autárquicas, confesso que encontrei muita gente empenhada, mantendo-se firme no compromisso político. É bom saber que a temperança e a lucidez são transversais a todos partidos. Eu confio na democracia, e apesar de todos os reveses, consigo encontrar esperança nas acções e palavras dos cidadãos, seja qual for o quadrante político em que estes se situem. Acima de tudo, seja lá qual for o resultado de 29 de Setembro, o que ambiciono é que o esforço e mérito dos bons continue a produzir efeito. E não me estou a cingir ao espectro político da Mudança, esclareço, podemos encontrar gente de bem em todas as candidaturas. 

Tendo em conta o que disse no parágrafo anterior, volto ao assunto "democracia" a partir de outro prisma. A oposição da Madeira foi, ao longo destes anos, alardeada com um conjunto sem fim de epítetos desagradáveis ou desfavoráveis que, julgo, será redundante repetir aqui. A oposição na região foi sempre a ala menor do sistema político. Não há memória de uma frente de partidos unir-se, coordenar-se, criar condições para fazer frente à hegemonia social-democrata. Primeiro, eu começo por alegar que esta frente unida só faz bem ao PSD-M, para já põem em causa o "quero, posso e mando" do núcleo duro do poder. Depois, paradoxalmente, valoriza o militante comum social-democrata, centrando neste a força do partido, dando liberdade para este agir e manifestar-se de acordo os seus primados. Segundo, uma coligação deu esperança àqueles que afastaram-se do processo político e agora pressentem que há uma alternativa onde podem ser ouvidos. Terceiro, o recuo das maiorias absolutas - que parece-me inexorável -, obriga todas as forças partidárias a repensar o seu modo de agir e actuar. A coligação trouxe maior equilíbrio entre forças partidárias, e parece-me uma evidência que uma distribuição mais ponderada de votos traz mais responsabilidades aos partidos. A coligação alterou a responsabilidade dos partidos e a sua razão de ser. Esta união de seis partidos é um sinal visível que os mesmos já não procurarm o protesto. Muito pelo contrário, revela que querem assumir responsabilidades: na governação, na tomada de decisões e na fiscalização. Quando falamos de uma autarquia "ingovernável", não estaremos a querer dizer uma autarquia "mais dinâmica", onde as decisões são compatíveis com um maior número de pessoas? 

Paulo Cafôfo, tem sido claro nisto: uma liderança activa tem que fomentar a inclusão. Tem de ouvir todas as partes, e ser capaz de congregar esforços mesmo entre pessoas de diferentes partidos. O cabeça-de-lista da Mudança tem reforçado a convergência de seis partidos, isto revela que pode fazer o mesmo com pessoas de partidos que não fazem parte da coligação. Eu sei que o burburinho da campanha acaba por proporcionar ecos contraditórios, mas Paulo Cafôfo tem sido consistente na abertura e disponibilidade para trazer à autarquia pessoas de diferentes partidos. Se o fim é o bem do Funchal, são sempre bem-vindos todos aqueles que trazem valor. Outro traço, desta liderança, é uma visão renovada para os destinos do Funchal. Este elemento, divide-se em três partes: uma, é a autonomia da autarquia perante o governo regional; a outra, é o intercâmbio permanente entre estrutura camarária e cidadãos; e finalmente, o foco naquilo que é essencial para esta urbe proporcionar segurança aos que ficaram frágeis com a crise, e no que é imprescindível para escaparmos da estagnação. Eu encaro, esta visão, como um emergir de novos horizontes para o Funchal. Vejo nesta liderança uma oportunidade de encontrar novas soluções para velhos problemas. A equipa que Paulo Cafôfo criou, tem uma consistência e empenho inéditos, a força de qualquer liderança reside nisto: trazer os melhores para a acção. Esta força perdurará depois do 29 de Setembro, é isto que está em causa nesta eleição. Sejam quais forem as filiações ou simpatias partidárias, temos que ter um líder que traga os melhores para a política. Paulo Cafôfo está preparado para este papel. Esta é a mudança que ele tem para oferecer. 

Uma arruada e pêras!



Hoje participei na arruada da Mudança. O entusiasmo fervilhou no momento em que de o outro lado da rua, o partido social-democrata arrulhava os seus cascóis e bandeiras laranja. Digamos, que o confronto foi sonoro e espôntaneo. Fizemos vibrar a nossa crença na Mudança com convicção e determinação. Eu sei que não posso sugerir que fazer política pode-se resumir ao espectáculo político, mas senti imenso orgulho por naquele momento gritar Mudança!  



domingo, 22 de setembro de 2013

O Eleitor da Mudança

Fonte
Eu sou eleitor da Mudança, e você?

Um Funchal Àgil

O prometido é devido, e ficou a promessa de analisar o programa autárquico da Mudança. Vou começar por sublinhar o que está no documento. 

Capacidade de Resposta

"Ser sensível e responder em tempo útil às necessidades e aspirações da comunidade."

A aqui está a razão da escolha do título, precisamos de uma urbe àgil capaz de responder aos recorrentes desafios, pronta para dar resposta, activa na prevenção e liderada com moderação democrática. 

As propostas fulcrais emanam este princípio. Temos a "Loja do Cidadão" e os "Orçamentos Participativos", ambas as propostas representam a possibilidade das políticas autárquicas não permanecerem herméticas, fechadas sobre si mesmas. A abertura para o contacto com os munícipes tem sequência na plataforma "Na Minha Rua", um mecanismo para solicitar e registar de forma ordenada, a necessidade de intervenção da autarquia nas localidades. A montante na gestão da câmara temos o "Sistema Integrado de Gestão de Recursos", um registo e método de aproveitar com eficiência os recursos disponíveis, o que terá consequências a jusante porque será possível mensurar e avaliar estas opções. Finalmente, temos uma atitude que é antítese do laxismo e um convite para a economia sair das estagnação: a Mudança compromete-se no pagamento atempado dos seus fornecedores. 

Estes são os pontos estratégicos que optei por dar relevância. Estes denotam a capacidade da Mudança pôr a cidadania em movimento. Se quer ver o movimento, só é preciso o impulso do seu voto.

sábado, 21 de setembro de 2013

Faça parte dos 3,8%

Já imaginou que o voto é só um voto que não faz grande diferença. Nas autárquicas do Funchal, as coisas não serão exactamente assim, a franja percentual entre uma Mudança cheia de vigor, robustez e vigência, e uma continuidade amolecida é tão somente 3,8%. Ou seja, poucos votos podem alavancar uma grande diferença. O direito à ousadia, dá força à democracia. Não perca esta oportunidade de mostrar a sua audácia, vote Mudança. 





quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Alfred Armand Montapert - sobre a mudança

"Há uma lei natural conhecida como lei da inércia. Quando alguma coisa se encontra em determinadas condições de existência tende a conservar-se nesse estado, quer esteja em repouso quer esteja em movimento. Essa lei aplica-se igualmente para seres humanos. (...) O homem é uma porção de matéria no estado de repouso e nem sempre se quer mexer. Mas quando aquecemos e começamos realmente a andar verficamos que a inércia é como o sistema propulsor de um foguetão dentro de nós... é mil vezes mais fácil continuar a avançar que iniciar o movimento. Motivação e força motriz estabelecem as diferenças entre as pessoas. Se um homem imagina um plano de acção, reconhece um dever, abraça uma causa, veremos cada órgão do seu corpo e cada faculdade do seu espírito começar a trabalhar mais eficaz e suavemente que nunca."

Ovídio - sobre a mudança

"E amanhã não seremos o que fomos nem o que somos."

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

A dialéctica da Mudança: Tese, Antítese e Síntese

A dialéctica da Mudança: o projecto liderado por Paulo Cafôfo baseia-se num modelo de cidadania que junta diversos partidos com o propósito concreto de ser alternativa ao eterno domínio social-democrata na região. O projecto é apoiado por diversos cidadãos, não excluindo pessoas que no passado elegeram a social-democracia versão jardinista. Pelo que tenho visto, a mobilização da mudança é extensa, abrangente, socialmente transversal. Agrega professores, funcionários públicos, profissionais liberais, empresários, trabalhadores por conta de outrem, pessoas que merecem emprego e não o encontram, estudantes, idosos e jovens. Não tenho visto figuras ligadas à Mudança a olhar para o passado, mas já notei que todos os que aderiram a esta candidatura pretendem oferecer esperança aos madeirenses. 

A tese que a Madeira só pode ser liderada à PSD parece estar a colidir com a necessidade de um novo rumo. É verdade que os partidos que compõem a coligação pertencem à oposição, mas é inegável que  mobilizar seis partidos, revela uma vontade inquebrantável de escapar ao papel de oposição, seja este de critica ou de protesto. O fim desta candidatura é governar, isto requer ir além do modelo binário "eles ou nós", a única coisa que o PSD parece saber apregoar. Um novo caminho para a região implica quebrar a barreira artificial que separa o poder de tudo o resto. O poder na região precisa de uma nova razão, uma inovadora génese. 

A governação deve assentar na responsabilidade, exige ouvir e esclarecer. A boa goveração precisa de reunir consensos, capitalizar talento, vive da inclusão daqueles que acreditam na democracia e numa acção política salutar. Não podemos estar em permanente guerrilha política, a eterna dicotomia do "eles" ou do "nós" assenta na premissa errada que não pode haver diálogo entre pessoas de diferentes partidos. Sei, que a Mudança está disposta a sanar velhas feridas e retomar um clima de normalidade democrática. Um pouco como diria Zeca Afonso "é bem-vindo quem vier por bem". Esta mensagem é universal, ainda não compreendi porque nunca chegou à região. A Mudança é uma plataforma de cidadania, os partidos são os pilares da candidatura, mas o seu foco é a cidadania. Qualquer social-democrata deve reconhecer que precisamos de algo de inovador no plano político, ir além das quezílias ocas com as instituições; o bem da Madeira depende de novas realidades embarcarem na Câmara do Funchal. Mais do que uma "Madeira Nova", precisamos de uma Madeira Moderna, Contemporânea e Cosmopolita. 

sábado, 14 de setembro de 2013

A solidez é uma força

A Mudança apresentou o seu programa

Procurarei, na medida do possível, analisar o documento em pormenor. Mas, depois de vislumbrar o mesmo numa primeira leitura, posso sublinhar que fiquei impressionado. O programa é detalhado, não genérico. É incisivo, não dando lugar à tibieza. É corajoso, indo ao cerne das questões. É visível e está expresso um mapa coordenador da acção política. Gostei, particularmente, da bissectriz rigor e audácia. 

Este programa é a garantia dos munícipes para um Funchal melhor! Dou os meus parabéns a todos aqueles que deram o seu contributo para o mesmo. O Funchal tem futuro! 

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Despertar para um sonho!

A campanha da Mudança no Funchal ganhou momento, sentimos a efervescência das pessoas nas ruas, revelando a sua simpatia por este projecto. Os sorrisos anunciam um mundo politico novo, algo de inédito na região. É como se estívessemos todos a despertar para um sonho. E qual é este sonho? Convém sempre não esquecer que os destinos da região estão nublados, e o real impacto da Mudança não permanece no patamar autárquico. O potencial da região está a escapar-nos há demasiado tempo, a Mudança nos destinos da capital madeirense restabelece um equilíbrio de forças, entre a vontade do nosso povo em encontrar oportunidades e a resistência da Quinta Vigia em libertar a Madeira para um novo futuro.

É isto que muitos funchalenses pressentem, antes pareciam existir milhares de desculpas que vinham de todos os lados, para não termos alternativas políticas, agora temos milhares de razões para abandonar todas estas desculpas. A Mudança está mesmo à nossa frente, no espaço temporal de menos de um mês! É de salutar que muitos madeirenses já perceberam isto. Não podemos continuar a  aguardar por clarividências que não vivem nas cabeças dos que nos governam. Só as acções expressas dos eleitores podem obrigar o governo regional a mudar o seu passo, e começar a pensar menos no poder, e mais no bem-estar das populações. O destino da região está neste anfiteatro, o Funchal é palco da força da democracia. 

O que acontecerá a 29 de Setembro fará eco, desta vez o voto é capaz de tocar nos intocáveis. Está ao nosso alcance ir mais longe que um mero protesto, desta vez podemos ter resultados reais. Só quando o poder treme, que o povo é verdadeiramente intocável. E o poder vai tremer...


Uma questão de perímetro ou de responsabilidade?



Eu sei que o tema "Naviera Armas" não é directamente uma competência da câmara. 

Mas é inegável que o assunto interessa aos munícipes do Funchal, não excluindo, todos os restantes residentes da região.

O artigo aponta a burocracia como o entrave à permanência do armador espanhol. É um eufemismo apelidar esta "barreira" como burocracia. Este obstáculo foi, e continua a ser, prejudicial para a região e cidade do Funchal. 

Eu pergunto: os responsáveis da câmara, conhecendo os benefícios do operador Naviera Armas para o Funchal - e região -, não se manifestaram publicamente em desfavor destas "burocracias", porque razão? Não estará, a responsabilidade de defender os interesses da cidade do Funchal, dentro do seu âmbito de acção política? 

Quero lembrar que o silêncio é também uma forma de conivência. Não creio ser legitimo um político responsável ser cúmplice destes atritos que afectam os bem-estar dos cidadãos. Um político pode sempre usar o espaço público para mobilizar a sociedade. 

Os responsáveis da câmara, a meu ver, tinham mecanismos para intervir, podiam ter chamado a atenção para o problema e, finalmente, tinham a influência para mobilizar a sociedade. 

Digo isto, no pressuposto - parece-me transparente -, que o operador espanhol trazia valor para a cidade do Funchal. Responsabilidade implica intervir. Em suma, não podemos compactuar com estes silêncios irresponsáveis. Cidadania é não deixar que "burocracias" tomem conta das nossas vidas. Acredite que a Mudança pode trazer uma renovada forma de cidadania. 

"Redução da taxa de IMI coberta pelas receitas"



Fonte: DN-Madeira