Funchal

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A Mudança no Funchal

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Paulo Cafôfo: um novo líder, novos horizontes

A campanha autárquica está quase a terminar, os ânimos emergem à flor da pele, a mensagem exalta-se, diluindo a objectividade política. É natural que isto aconteça, houve muito investimento de todas as partes. Ao acompanhar estas autárquicas, confesso que encontrei muita gente empenhada, mantendo-se firme no compromisso político. É bom saber que a temperança e a lucidez são transversais a todos partidos. Eu confio na democracia, e apesar de todos os reveses, consigo encontrar esperança nas acções e palavras dos cidadãos, seja qual for o quadrante político em que estes se situem. Acima de tudo, seja lá qual for o resultado de 29 de Setembro, o que ambiciono é que o esforço e mérito dos bons continue a produzir efeito. E não me estou a cingir ao espectro político da Mudança, esclareço, podemos encontrar gente de bem em todas as candidaturas. 

Tendo em conta o que disse no parágrafo anterior, volto ao assunto "democracia" a partir de outro prisma. A oposição da Madeira foi, ao longo destes anos, alardeada com um conjunto sem fim de epítetos desagradáveis ou desfavoráveis que, julgo, será redundante repetir aqui. A oposição na região foi sempre a ala menor do sistema político. Não há memória de uma frente de partidos unir-se, coordenar-se, criar condições para fazer frente à hegemonia social-democrata. Primeiro, eu começo por alegar que esta frente unida só faz bem ao PSD-M, para já põem em causa o "quero, posso e mando" do núcleo duro do poder. Depois, paradoxalmente, valoriza o militante comum social-democrata, centrando neste a força do partido, dando liberdade para este agir e manifestar-se de acordo os seus primados. Segundo, uma coligação deu esperança àqueles que afastaram-se do processo político e agora pressentem que há uma alternativa onde podem ser ouvidos. Terceiro, o recuo das maiorias absolutas - que parece-me inexorável -, obriga todas as forças partidárias a repensar o seu modo de agir e actuar. A coligação trouxe maior equilíbrio entre forças partidárias, e parece-me uma evidência que uma distribuição mais ponderada de votos traz mais responsabilidades aos partidos. A coligação alterou a responsabilidade dos partidos e a sua razão de ser. Esta união de seis partidos é um sinal visível que os mesmos já não procurarm o protesto. Muito pelo contrário, revela que querem assumir responsabilidades: na governação, na tomada de decisões e na fiscalização. Quando falamos de uma autarquia "ingovernável", não estaremos a querer dizer uma autarquia "mais dinâmica", onde as decisões são compatíveis com um maior número de pessoas? 

Paulo Cafôfo, tem sido claro nisto: uma liderança activa tem que fomentar a inclusão. Tem de ouvir todas as partes, e ser capaz de congregar esforços mesmo entre pessoas de diferentes partidos. O cabeça-de-lista da Mudança tem reforçado a convergência de seis partidos, isto revela que pode fazer o mesmo com pessoas de partidos que não fazem parte da coligação. Eu sei que o burburinho da campanha acaba por proporcionar ecos contraditórios, mas Paulo Cafôfo tem sido consistente na abertura e disponibilidade para trazer à autarquia pessoas de diferentes partidos. Se o fim é o bem do Funchal, são sempre bem-vindos todos aqueles que trazem valor. Outro traço, desta liderança, é uma visão renovada para os destinos do Funchal. Este elemento, divide-se em três partes: uma, é a autonomia da autarquia perante o governo regional; a outra, é o intercâmbio permanente entre estrutura camarária e cidadãos; e finalmente, o foco naquilo que é essencial para esta urbe proporcionar segurança aos que ficaram frágeis com a crise, e no que é imprescindível para escaparmos da estagnação. Eu encaro, esta visão, como um emergir de novos horizontes para o Funchal. Vejo nesta liderança uma oportunidade de encontrar novas soluções para velhos problemas. A equipa que Paulo Cafôfo criou, tem uma consistência e empenho inéditos, a força de qualquer liderança reside nisto: trazer os melhores para a acção. Esta força perdurará depois do 29 de Setembro, é isto que está em causa nesta eleição. Sejam quais forem as filiações ou simpatias partidárias, temos que ter um líder que traga os melhores para a política. Paulo Cafôfo está preparado para este papel. Esta é a mudança que ele tem para oferecer. 

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