Funchal

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A Mudança no Funchal

segunda-feira, 24 de março de 2014

O social como razão de ser



Uma câmara municipal é uma entidade que não pode estar desligada da sociedade, o poder local na sua essência visa a proximidade. É a sua razão de ser: agir perante o apelo daqueles que mais precisam; podemos supor que pensar uma cidade remete para muitas questões, daqui a necessidade de definir prioridades; no Funchal, uma destas, será seguramente "olhar pelas pessoas". As palavras podem ocultar o merecimento das acções e esta edilidade não oblitera o social como razão de ser, esta é uma das suas fundamentais prioridades. 

Separemos águas, a oratória pode sempre negligenciar a acção. Vejamos onde esta edilidade tem agido, para compreendermos que «mudança» não é só uma palavra, é a materialização de valores e princípios que resultam em bem-estar na vida dos cidadãos. A Rede Social do Funchal começa por ser um fórum de articulação e criação de sinergias. 

Para "olhar pelas pessoas" temos que ouvi-las, e quem melhor ouve os cidadãos senão aqueles que trabalham diariamente em busca de minimizar os seus problemas e ir ao encontro das suas necessidades? São estes que podem avançar os melhores diagnósticos, são estes que podem discernir as soluções mais adequadas, ficando a cabo dos quadros da câmara executar baseando-se no método "escutar primeiro para agir melhor depois". Ou seja, esta atitude prima-se por integrar, e não excluir, aqueles que querem produzir valor social, independentemente de quais são as suas posições no âmbito político. A política deve ser mesmo assim: assumir a diferença, fazer desta uma força em prol da causa pública. 

Temos iniciativas que já estão no terreno, nomeadamente, a "Câmara à Porta". A Comparticipação de Medicamentos, que requer aprovação da Assembleia Municipal, está a ser elaborada para entrar em fase de implementação. Estes são deveres propostos aos eleitores, que pretendem chegar aos mais idosos. Depois há o "Fundo de Emergência Social" que tem como objectivo a resolução ágil e eficaz dos problemas sociais, implicando um substancial esforço financeiro. Este elemento não foi ignorado, a acção política precisa de investimento em recursos, é dada uma particular atenção neste ponto. 

Em resumo, temos uma edilidade que não só está disposta a ouvir, como reproduz na sua acção aquilo que auscultou. O social não é premissa eleitoral, pode ser uma razão de ser. 

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