Funchal

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A Mudança no Funchal

sábado, 15 de junho de 2013

Na Senda da Mudança: Luís Aguiar



Luís Aguiar descreve a sua cidade como "abandonada". O Funchal é uma cidade limpa, segura, dotada com tudo para os seus cidadãos terem qualidade de vida. No entanto, a política regional, num contexto nacional e europeu tenebrosamente desfavoraveis, não permite rasgados elogios. A confiança é pouca, a participação escassa, é preciso uma mudança de 180° para o Funchal libertar-se da orfandade. 

Os compromissos políticos estão de alguma forma manietados por pressões ilegítimas. Luís Aguiar questiona: o Funchal precisa de  cuidados e desvelos, mas de onde virá o financiamento para tal planeamento urbanístico e dinamismo cultural? A economia treme com a dívida, não há margem para mais impostos, e as refregas da Quinta Vigia não ajudam na resolução dos problemas de periferia da região. Precisamos de um novo rumo, primeiro que restabeleça a confiança, depois que salvaguarde o crescimento seguro e sustentável. 


Primeira Questão:



Todos sabemos a definição do dicionário para «Mudança». No entanto, uma palavra pode ser vivida das mais variadas formas. Assim, pode dizer qual é o significado de «Mudança», no seu universo pessoal? E, a partir deste significado, pode explicar como este motiva a sua acção num projecto para a cidade do Funchal?




A minha acção para a mudança, ainda que pouca, é motivada por vários fatores, desde ao assistir da degradação económica e social até à perda dos mais elementares direitos, inclusive os autonómicos.
O conhecimento mais alargado e uma leitura mais atenta dos acontecimentos políticos/sociais regionais, desde à muito que me revoltam para uma mudança, uma mudança que promova o emprego justo, e não precário, que fomente o crescimento das famílias, que fomente o crescimento económico, tecnológico e de forma sustentável, que preserve a natureza, os costumes, a cultura e a paisagem, que seja honesto e claro para os cidadãos, uma mudança com a participação e discussão de toda a comunidade para a resolução dos problemas comuns e não só de alguns, e essencialmente a preservação de liberdades e direitos que constantemente são violados na nossa cidade.


Segunda Questão:



Falamos de "Mudança", vamos agora para a Confiança, Cidadania e Compromisso. Como estes três "cês" afectam a sua vida activa, nos mais diversos âmbitos: pessoal, profissional, social ou político?
Confiança é muito pouca atualmente, motivada essencialmente pelo que se passa a nível nacional e europeu, que infelizmente está afectando gravemente a região ultraperiférica que vivo, chegando a afetar gravemente a minha vida pessoal e profissional. A cidadania exerço sempre que posso, votando sempre, manifestando as minhas posições/reivindicações nas manifestações, quando concordo com os motivos das mesmas,  participo em reuniões e debates de ideias assim como em fóruns online e redes sociais, leio e procuro me manter informado sobre o que se passa na minha comunidade, acho que exerço dentro das minhas possibilidades a minha cidadania. O compromisso é complicado, principalmente no âmbito politico, é que nos outros campos exerço fielmente os meus compromissos, mas no politico as vezes é difícil enquadrar o que penso com o que é proposto ou decidido por um ou outro partido, nem sempre estamos de acordo, mas isso faz parte da democracia.

Terceira Questão:



Fala-nos um pouco da perspectiva sobre cidade do Funchal? 



Digamos que é uma cidade turística, limpa, segura, com boa qualidade de vida geral, cara para viver, estacionamentos e transportes públicos são igualmente caros, com algumas zonas em que o planeamento urbanístico e rodoviário não foi o melhor, é muito hospitaleira, com bonitos jardins e fontes, mas com um centro urbano cada vez mais abandonado pelas pessoas. 




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