A percepção da Madeira no exterior sempre foi subordinada à política, lembro-me de Ricardo Araújo Pereira, quando este afirmou que não reconhecia a democracia da região porque os democratas madeirenses contavam-se pelos dedos. Ora pois bem, Ricardo Araújo Pereira, será que agora continuas a dizer o mesmo?
Sempre houve democratas na Madeira, só que estavam esquecidos, remetidos num canto, onde as palavras valiam tanto como o silêncio. Estes - uns mais anónimos que outros - serão sempre genuínos agentes de heroísmo e mudança. Respeito que não ambicionem ser heróis, nem desejem louros ou ramos de oliveira, a liberdade é um fim em si mesma, exige um tipo de temperança que permanece intocável mesmo sem glória.
A estes, a minha vénia. A estes, o meu bem-haja. A minha gratidão não perecerá...
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