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A Mudança no Funchal

terça-feira, 1 de outubro de 2013

O verdadeiro adeus ao jardinismo

Eu sei que não sou o único que deseja colocar o jardinismo no seu local certo, ou seja, numa página da História. Acabar com o jardinismo, porém, não será fácil. Não tenhamos dúvidas, o coração dos homens são sempre susceptíveis a cantos de sereia. Estejamos a falar de madeirenses, suecos ou povos aborígenes. 

O recuo do jardinismo só pode ser conseguido por fases e estas requerem esforço e dedicação. Digamos todos adeus ao jardinismo, mas este adeus que seja genuíno. O adeus que ambiciono será feito com valor, com tolerância e com respostas. Há tanto por fazer que vejo-me limitado na capacidade de listar tudo, todavia, uma prioridade é encontrar um modelo económico que permita escapar da crise. O que torna a tarefa hercúlea é que este modelo terá de emergir como uma cascada em várias frentes e, para cada uma destas, temos já barreiras suficientes para ficar apreensivos - para não falar daquelas que ainda podem surgir. 

Outro ponto, o processo democrático deu um grande salto nestas autárquicas, mas como qualquer processo vai continuar a precisar de ímpeto para não paralisar. Será que temos condições políticas para criar um clima político salutar? A relação poder local e regional é fulcral neste momento, as diversas forças partidárias têm a obrigação de exigir condições favoráveis para que estes dois tipos de substratos políticos interajam sem criar entraves ou embaraços. 

Os madeirenses das duas ilhas do arquipélago, demonstraram o valor que dão à democracia. É preciso respeitar a sua vontade e garantir condições para corresponder às suas expectativas. O jardinismo só será uma miragem quando a região resolver os seus dilemas e der um passo definitivo no progresso social e económico. 

  

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