Cláudia Mendonça, dedica à política a palavra «simbiose» para pôr a «Mudança» em contexto. As peripécias e imprevistos da política regional, não deram "confiança aos seus cidadãos", não estimularam a "cidadania activa",
desligando-se daquilo que Cláudia descreve, como "compromisso democrático".
Se as políticas fracassaram, é preciso "parar para pensar" e não persistir no erro. A democracia só ganha "coerência e consistência", se deixar respirar a
"cidadania activa". E o erro de tolerar esta "continuidade"
estagnada que subsiste na região, não termina no esvaziamento da democracia. Cláudia Mendonça, activa o alerta que devemos ter perante os
perigos que nos cercam:
"Apesar das nossas potencialidades, não soubemos rentabilizar os nossos recursos, e
nem sempre, a sustentabilidade das nossas acções, ou opções, conduziram os destinos da cidade."
O município do Funchal têm de fazer renascer o dinamismo democrático, não só para garantir a prosperidade aos seus cidadãos, e não só porque a democracia é um bem inalienável. O Funchal pode servir como "farol
de esperança" para toda a região. A «Mudança» é o compromisso com as pessoas. Precisamos do talento de
muitos que foram excluídos do processo democrático, para acabar com a estagnação social e económica. A "Mudança“ assume este papel de conciliar a política com a cidadania, como estas fizessem
parte de uma simbiose.
Primeira Questão:
Todos sabemos a definição do dicionário para «Mudança». No entanto, uma palavra pode ser
vivida das mais variadas formas. Assim, pode dizer qual é o significado de «Mudança», no seu universo pessoal? E, a
partir deste significado, pode explicar como este motiva a sua acção num projecto para a cidade do
Funchal?
Este projecto político,
a candidatura à
CMF, ao permitir levantar várias
questões,
permanecendo aberto às
ideias e aos pensamentos, e disponível
para ouvir as propostas dos cidadãos
é,
por si só,
a demonstração
que esta mudança
é
necessária,
e está
preparada para assumir aos anseios e expectativas de todos os funchalenses.
Este
sentido democrático,
através
da participação
cívica,
foi algo que ao longo das últimas
décadas
foi abafado.
Desde os
nossos bancos de escola, questionar ou apresentar alternativas, parecia ser uma
atitude que condenava os cidadãos
à
exclusão.
«Mudança», no meu universo pessoal, significa
alternativa, a transformação
daquilo que já
não
é
adequado ao que vivemos ou ao que propor-nos viver.
O projecto «MUDANÇA» para a cidade do Funchal,
apresenta-me a esperança
que já
há
algum tempo parecia faltar na acção
política
regional.
Considero
que este projecto político
apresenta uma alternativa credível
e consistente.
Ano após ano a nossa cidade é conduzida sem qualquer sentido prático ou ideológico claro, galardoando-se da “obra” do passado e exibindo vaidade nos
cartazes do presente. Em suma, não
existe um sentimento de responsabilidade por terem hipotecado o futuro de
todos, e, apagado a esperança
de muitos.
Segunda Questão:
Falamos de "Mudança", vamos agora para a Confiança, Cidadania e Compromisso. Como
estes três "cês" afectam a sua vida activa, nos mais diversos âmbitos: pessoal, profissional, social
ou político?
Independentemente
do âmbito
destas palavras, quer seja pessoal, profissional, social ou político, considero que a Confiança, a Cidadania e o Compromisso, devem
ser encarados como princípios
transversais a todos os âmbitos
citados, pois esta transversalidade torna a acção, e ligação desta com o pensamento, coerente e
consistente.
A
descredibilização
da política
e dos políticos
é
muitas vezes consequência
desta falta de coerência
e consistência.
Contudo,
apesar da responsabilidade individual, por vezes esquecemos, que grande parte
desta incoerência
e inconsistência,
são
resultado de décadas
de uma democracia que não
deu confiança
aos seus cidadãos,
não
estimulou a cidadania activa, e não
assumiu o seu compromisso democrático.
Terceira Questão:
Fala-nos um pouco da perspectiva sobre cidade do Funchal?
A cidade do
Funchal é
um desafio a todos os níveis,
por isto, sinto que em nenhuma cidade da região o desafio do mar à montanha é tão clarividente.
As nossas
potencialidades são
tantas e nem sempre foram cumpridas.
Infelizmente,
muitas vezes foi gerida segundo os interesses de alguns e não de todos.
Apesar das
nossas potencialidades, não
soubemos rentabilizar os nossos recursos, e nem sempre, a sustentabilidade das
nossas acções
e opções
conduziram os destinos da cidade.
A cidade do
Funchal sempre foi tomada como exemplar quando interessava a alguns, e quando
grandes manifestações
naturais assolaram a cidade, esses mesmos interesses parecem ter sido
usurpados, e dado lugar a preceitos político-partidários, subordinando o bem-estar dos
madeirenses de forma negativa.
Não sinto que a nossa cidade seja uníssono, no seu nome e na sua vontade,
sempre pressenti uma divisão
entre o Largo do Colégio
e os jardins da Quinta Vigia.
O Funchal
apresenta-se como um farol de esperança
para todo o nosso arquipélago,
tanto nas suas potencialidades, como nas suas necessidades, é tempo de renovação e regeneração, é por tudo isso que eu estou ao lado
da MUDANÇA.
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