Funchal

Funchal
A Mudança no Funchal

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Uma questão de perímetro ou de responsabilidade?



Eu sei que o tema "Naviera Armas" não é directamente uma competência da câmara. 

Mas é inegável que o assunto interessa aos munícipes do Funchal, não excluindo, todos os restantes residentes da região.

O artigo aponta a burocracia como o entrave à permanência do armador espanhol. É um eufemismo apelidar esta "barreira" como burocracia. Este obstáculo foi, e continua a ser, prejudicial para a região e cidade do Funchal. 

Eu pergunto: os responsáveis da câmara, conhecendo os benefícios do operador Naviera Armas para o Funchal - e região -, não se manifestaram publicamente em desfavor destas "burocracias", porque razão? Não estará, a responsabilidade de defender os interesses da cidade do Funchal, dentro do seu âmbito de acção política? 

Quero lembrar que o silêncio é também uma forma de conivência. Não creio ser legitimo um político responsável ser cúmplice destes atritos que afectam os bem-estar dos cidadãos. Um político pode sempre usar o espaço público para mobilizar a sociedade. 

Os responsáveis da câmara, a meu ver, tinham mecanismos para intervir, podiam ter chamado a atenção para o problema e, finalmente, tinham a influência para mobilizar a sociedade. 

Digo isto, no pressuposto - parece-me transparente -, que o operador espanhol trazia valor para a cidade do Funchal. Responsabilidade implica intervir. Em suma, não podemos compactuar com estes silêncios irresponsáveis. Cidadania é não deixar que "burocracias" tomem conta das nossas vidas. Acredite que a Mudança pode trazer uma renovada forma de cidadania. 

Sem comentários:

Enviar um comentário